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Igreja em Búzios

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1932
Dnar Rocha Barros nasceu a 21 de julho na Vila do Tabuleiro, Comarca do Rio Pomba, Estado de Minas Gerais, filho do comerciante de café Antônio da Rocha Barros e da costureira e operária do lar Amaziles Augusta Barros.

1951
Transfere-se para Juiz de Fora, com toda a família, onde exerce as atividades de comerciário, prático de farmácia, pintor de louça, barbeiro e contador. Dnar vinha à cidade, “a quem chama de minha pátria”, desde o início dos anos 40 e “mais tarde para ficar. Era uma manhã de sol, dia 5 de outubro de 1951”.
Neste ano, Sílvio Aragão participa da 1 Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, ao lado de Tarsila do Amaral, Guignard, Pancetti, Anita Malfatti, Iberê Camargo e tantos outros artistas.

1953
Frequenta aulas de desenho na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras — Núcleo Antônio Parreiras, criado em 6 de setembro de 1934 e estuda com Katarina Zelentzeff. Convive com Silvio Aragão, Heitor de Alencar, Mário Tasca e Américo Rodrigues, expoentes máximos da pintura em Juiz de Fora.
1954
Trabalha na fabricação, pintura e acabamento de louças da indústria Louçarte de propriedade do Doutor Waldemar Bracher, situada na avenida Sete de Setembro, n° 307.
Participa do Salâo Oficial Municipal de Juiz de Fora.

1956
Recebe “Menção Honrosa” no Salão Oficia] Municipal de Juiz de Fora que, em 1957, lhe concederia o “Prêmio Dr. Antônio Procópio Teixeira Filho” e, em 1958 e 1960, o “Prêmio Municipal Aquisitivo”.

1957
Integra com Nívea, Décio e Carlos Bracher, Wandyr Ramos, Ruy Merheb, Reydner Gonçalves e Roberto Vieira, entre outros, a chamada “Geração 1957”, divisor de águas do fazer artístico que exerceria importante papel na renovação das artes plásticas em Juiz de Fora, cuja ação será determinante para as gerações futuras.

1959
Reside, por curto período, no Rio de Janeiro, trabalhando como pintor de cerâmica na Beneficiamentos de Vidros Queomar Paz, à rua Sá Freire n° 139, São Cristóvão. Dnar abandona o emprego porque acredita que uma superfície de cerâmica deveria receber outros motivos decorativos diferentes daquelas chinesices desprovidas de originalidade.

1961
Participa do Sa]ao Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Dnar voltaria a ser selecionado na edição de 1963.

1967
É admitido, em 1° de setembro, como escriturário na Produtos Alimentícios Monte Carlo, na Estrada União Indústria, nas proximidades da cidade.

1970
Realiza exposição individual na histórica Galeria de Arte Celina, situada na Galeria Pio X, importante espaço cultural da cidade nas décadas de 60 e 70, homenagem da família Bracher a Celina Bracher, artista muito estimada no meio artístico e que teve morte prematura em 1965.

1971
A partir do início de agosto, durante três anos, trabalhou como professor de artes visuais ensinando técnica de desenho e desenho artístico, no curso de “Desenho de Propaganda” do SENAC, Juiz de Fora.

1972
Dnar, que já havia participado, em 1963, 1964 e dos salões da Semana de Arte da Universidade Federal de Juiz de Fora, neste ano, seu quadro Auto-retrato, de cores morandianas, é contemplado com o primeiro prêmio de pintura.
Junto com o amigo Renato Stehling, expõe, novamente, na Galeria de Arte Celina.

1975
É contratado, como chefe de escritório pela Pinho Ferragens, tradicional casa de comércio da cidade. Dnar trabalhou nessa casa até requerer sua aposentadoria.

1978
Participa, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, de 7 a 22 de novembro, da exposição Artistas de Juiz de Fora, com curadoria de Edson Motta, ex-professor da Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras e diretor do MNBA de 1976 a 1981, ano de seu falecimento. Desta exposição participaram 31 artistas de diversas gerações, inclusive, icones da pintura em Juiz de Fora e referências construtivas da pintura de Dnar.
Integra o grupo de pintores de Juiz de Fora homenageados no III Salão Nello Nuno, promovido pela Universidade Federal de Viçosa, com uma “Sala Especial”. Entre os homenageados estão Renato Stehling, Nívea Bracher, Heitor de Alencar, Francisco Eugênio, Pinho Neves, Arlindo Daibert, Carlos Bracher e Roberto Vieira.

1980
Durante anos de resistência à especulação imobiliária na cidade, a antiga capela do Colégio Stella Matutina transformou-se na Capela Galeria de Arte, espaço de singular encantamento e cobiça dos artistas locais e nacionais. Dnar presenteou a cidade com uma magnífica exposição individual.

1981
Por duas vezes, neste ano, expõe na Grande Galeria do Palácio das Artes em Belo Horizonte: uma participação especial no VI Salao Neio Nuno e, outra, na 1 Coletiva de Artistas Mineiros.

1983
É eleito membro do Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio.
Recebe da Prefeitura de Juiz de Fora a Medalha do Mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld.

1985
Realiza sua primeira exposição individual no Cláudio Gil Studio de Arte, no Rio de Janeiro.
A segunda aconteceria em 1987. Sobre Dnar, na revista O Cruzeiro, de 30 de abril,o crítico Geraldo Edson de Andrade escreve: “Enfim um pintor com amplo domínio do seu metier que, sem se preocupar com as vogas atuais, pinta a realidade mineira que o cerca com grande estilo”.

1986
Atendendo ao projeto coordenado pelo artista Ruy Merheb que teve participação de diversos artistas plásticos da cidade, Dnar realiza um painel de 200 x 300 cm, sobre o tema ferrovia, para a Rede Ferroviária Federal, em Juiz de Fora.

1991
Dá-se a aposentadoria do artista que passa a viver exclusivamente do oficio da pintura.

1993
Por solicitação de Rolf e Rosária Benda, em janeiro, Dnar pinta uma grandiosa paisagem, composta de treze quadros, presenteados pelo casal a doze amigos, reservando para si o quadro número treze.

1998
No Centro de Estudos Murilo Mendes, casa que abriga parte da coleção de artes visuais e biblioteca do poeta, Dnar realiza uma revisão de sua obra.

2000
Para celebrar os 47 anos de carreira de Dnar Rocha, em 15 de fevereiro, a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) promove uma retrospectiva de sua obra, na sala Arlindo Daibert do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. Por iniciativa do vereador Flávio Cheker, o artista recebe, na solenidade da abertura da exposição, o título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora.
Poeta bissexto Dnar Rocha publica o poema “O rio e a ponte”, na Revista AZ (Ano 1, n° 1), publicada pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).
Em maio deste ano recebe a Medalha Comemorativa do Sesquicentenário de Juiz de Fora.

2001
Numa visita à cidade, o presidente de Portugal, Dr. Mário Soares e senhora, são presenteados pelo prefeito de Juiz de Fora, Dr. Tarcísio Delgado, com uma pintura de Dnar Rocha.

2003
Por sua relevante contribuição à cultura, recebe a Medalha Comemorativa do Sesquicentenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora, em sessão solene, no Cine-Theatro Central.

2004
Neste ano celebrativo do centenário de nascimento do memorialista Pedro Nava (1903-1984), com outras personalidades, recebe a Medalha Pedro Nava, outorgada pela Prefeitura de Juiz de Fora àqueles que tenham contribuído para a permanência e preservação da memória da cidade.

2005
Na Galeria Renato de Almeida do Centro Cultural Pró-Musica, realiza a exposição Dnar composta de obras produzidas entre 1990 e 2005. No catálogo da exposição, o artista responde o “Questionário de Proust”, o mesmo que o poeta Murilo Mendes respondeu em 13.10.1962. Nas suas respostas Dnar nos dá algumas pistas para compreendermos o sujeito criador e sua visão do mundo.

2006
Dnar Rocha falece em Juiz de Fora, a 24 de novembro, alguns meses depois de completar setenta e quatro anos.